sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Bárbara Eugênia e convidados no Studio SP
























Bárbara Eugênia é uma cantora carioca radicada em São Paulo desde de 2005. Suas canções remetem ao pop feito nos anos 60, fazendo referência à jovem guarda e à música francesa. 
Vez ou outra relembra a voz da cantora de bossa nova Wanda Sá, que lançou em 1964 o extraordinário disco "Vagamente". As letras também resgatam uma certa ingenuidade bossanovística"
O timbre da sua voz realça com charme letras como a música "Por aí": Eu vou ficar na saída da escola/ na saída da casa/ eu vou ficar por aí/ Eu vou ficar te esperando/ fumando mil cigarros/bebendo coca-cola

A cantora já participou de vários projetos, entre eles a trilha do filme Cheiro do Ralo, e tocou com outros artistas como Edgar Escandurra, Tatá Aeroplano (Jumbo Electro), Alex Antunes (Akira S e as garotas que erraram) e Guilherme Guisado. Outro projeto que Bárbara faz parte é o 3 na Massa, feito por alguns integrantes dos grupos Instituto e Nação Zumbi.
Bárbara estréia uma temporada no Studio SP e traz alguns convidados como: Otto, os já citados Edgar Scandurra e Guilherme Guizado, além de Junior Barreto. São 4 datas em novembro. Todas as apresentações tem entrada gratuita, fazendo parte do programa Cedo e Sentado da casa noturna.
Serviço:
Convidados:
05/11  Tatá Aeroplano e Guilherme Guizado
12/11  Edgar Scandurra
19/11 Otto
26/11 Junior Barreto
Hora: 21:00 (em todas as datas)
Rua Augusta, 591, Centro - São Paulo - SP

Confira a apresentação intimista de Bárbara junto com o Edgar Scandurra tocando "Chez les ye ye" de Serge Gainsbourg:








Entrevista- Francinne Amarante (Blog Balaio Cultural)


O blog Balaio Cultural circula por diversos segmentos dentro do universo de cultura. Idealizado pela jornalista Francinne Amarante, o blog traz a agenda cultural de vários partes do Brasil. 

No Balaio é possível ler posts sobre shows, peças, exposições,dança,artes plásticas, cinema e literatura. 

O Farol 4 Cult conversou com Francinne sobre o uso do blog como canal de comunicação. 


Na entrevista ela comenta sobre as facilidades de uso do blog e de como ela aproveitou o espaço para divulgar todo o material que recebia como cd's e livros. Além disso fez algumas observações sobre a linguagem na internet.





Farol 4 Cult: Como surgiu a idéia do Balaio Cultural?

Francinne: ‘Balaio Cultural’ é um programa de TV que apresento, ou melhor, apresento vez em quando, se temos patrocínio.
É complicado. O espaço é caro, e a minha idéia sempre foi divulgar cultura para todos.
Levar uma programação de qualidade, se possível com entrada franca ou a preço popular.
Entrevistas bacanas, cursos em centros culturais, entre outros.

Aproveitando que as pessoas me enviam sugestões de pautas, indicações de cd, livros, poesias. Pensei que precisava fazer algo a respeito. Já que não tinha como colocar todo esse material nas revistas e nos sites onde trabalho, resolvi criar um blog.

F4C: Você já tinha feito algo similar?

Francinne: Divulgação cultural sim. Mas, com a estrutura de blog não.

F4C: Há uma relutância em dar crédito aos blogs? As pessoas ainda confiam mais nos canais de mídia tradicionais?

Francinne: Depende do blog, de quem escreve e de quem lê. Tenho amigos jornalistas que escrevem em seus blogs que são diariamente acessados.
Referente à mídia tradicional, acredito que existe ética em todos os veículos de comunicação. Mas talvez seja uma questão de tempo para uma melhor aceitação de blogs.


F4C: Se não existisse a ferramenta blog? Quais seriam as outras possibilidades dentro da proposta do Balaio Cultural?

Francinne: Tem um site que está em fase de construção. O que é bem mais complicado, devido ao custo e a estética.
Precisaria de uma pessoa para cuidar disso, já que eu não tenho muito traquejo. Apanho até dessa dona web.
O blog é bem mais prático.


F4C: Qual o alcance do blog? Como os internautas respondem ao que é publicado?

Francinne: Eu não tenho como mensurar. Estar na internet é algo gigantesco. É uma ferramenta que está em todas as partes, estamos ligados pela informação imediata. Pela verdadeira e pela falsa informação.

De uma forma positiva, tenho alguns leitores que visitam com freqüência o ‘Balaio’, acho que aos poucos vamos conquistando um espaço.

F4C: Você acha viável usar todos os recursos que um blog pode oferecer, tais como vídeos, hiperlinks, disponibilização de áudio? Ou você acredita que o uso de todo esse aparato pode sobrecarregar o leitor de informações?

Francinne: Eu gostaria de saber usar todos esses recursos. Acho bacana sim.


F4C: O que você acha das normas de texto para o blog com relação à maneira de como se escreve para a mídia impressa?

Francinne: A mídia impressa tem outra estrutura. A linguagem na mídia eletrônica é mais rápida e coloquial.
A informação é instantânea.


F4C: É possível traçar um paralelo com os textos escritos para rádio e tv? Ou é uma linguagem própria?

Francinne: Eu penso que só o fato de serem coloquiais, mas o rádio, a TV e a internet são linguagens diferentes.

F4C: O que os outros tipos de mídia podem aprender com os blogs?

Francinne: A fluidez na informação.
A ausência de “sub-sub-sub” editorias, nada mais do que o necessário para que as coisas aconteçam. Sendo assim, menos desperdício de tempo, dinheiro e lenga-lenga.
Todos precisam ser éticos. O Jornalista, o editor e o dono do jornal, do rádio ou da tv.

F4C: Alguma vez você sentiu o limite das ferramentas usadas? O que você gostaria de fazer no blog, mas ainda não é possível tecnologicamente?

Francinne: Para falar a verdade, eu sinto a minha limitação. Como as coisas andam rápido e precisamos aprender sempre.
Eu ainda não sei utilizar todas as ferramentas que me são oferecidas. Mas preciso aprender.