A produção chamada “Os 120 Dias de Sodoma” quase sempre com super lotação, trata de questões filosóficas e políticas colocadas pela obra de Sade, em um contexto abrasileirado de corrupção e decadência das instituições sociais.
O texto é extremamente ácido e cria forma através da tocante atuação de jovens atores que através de diferentes tipos de "nudez", conquistam o silencio e atenção total da platéia. Porém em um determinado segundo instante, algo acontece que todo aquele universo se torna ofensivo e até repulsivo para muitos.
A indignação de alguns espectadores é tanta, que muitos se levantam e vão embora ao meio do espetáculo; reação mais do que esperada pelo elenco e direção.
O texto é extremamente ácido e cria forma através da tocante atuação de jovens atores que através de diferentes tipos de "nudez", conquistam o silencio e atenção total da platéia. Porém em um determinado segundo instante, algo acontece que todo aquele universo se torna ofensivo e até repulsivo para muitos.
A indignação de alguns espectadores é tanta, que muitos se levantam e vão embora ao meio do espetáculo; reação mais do que esperada pelo elenco e direção.
“Queremos causar alguma reação no público. Seja ela positiva ou negativa!
Fazemos um tipo de teatro raro no Brasil, não comercial. Por isso não nos surpreendemos quando alguém levanta e vai embora, porque sabemos que de alguma forma aquela pessoa foi tocada.” - diz Samira Lochter, uma das atrizes da peça.
Donatien Alphonse François de Sade, o marquês de Sade foi um aristocrata francês e escritor marcado pela pornografia violenta e pelo desprezo dos valores religiosos e morais.
De seu nome surge o termo médico sadismo, que define a perversão sexual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros. Foi perseguido pela monarquia (Antigo Regime), pelos revolucionários vitoriosos de 1789 e depois por Napoleão.
Assim como Sade naquela época, o efeito da peça “Os 120 Dias de Sodoma” traz o conhecimento e apreciação de uma obra artística através da dor de assistir a prática de rituais cruéis praticados pelas personagens a jovens indefesos que acabam conhecendo o amor somente através da dor.
O texto é de Rodolfo García Vázquez, a partir da obra homônima de Sade.
SATYROS 2 - Praça Roosevelt, 134 // Tel: (11) 3258-6345
As apresentações são aos sábados e domingos às 20h30
Preço: R$ 30,00; R$ 15,00 (Estudantes, Classe Artística e Terceira Idade); R$ 5,00 (Oficineiros dos Satyros e moradores da Praça Roosevelt)
Lotação: 90 lugares
Em cartaz por tempo indeterminado.
(Fontes: http://www.satyros.com.br/ / http://www.wikipedia.com.br/ / fotos de Laerte Késimos / entrevistas com elenco da peça e espectadores, além da apreciação do próprio espetáculo)
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